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Brasileiro e italiano salvam tunisiano em Turim, ao norte da Itália

Um brasileiro e um italiano salvaram um imigrante tunisiano que ateou fogo em si próprio no Escritório de Imigração da Polícia de Turim, no norte da Itália, porque teve seu visto de estadia negado na cidade. 

O tunisiano, de 46 anos, sofreu queimaduras de segundo grau na região do pescoço e deve ficar em observação por 20 dias. Segundo fontes, o homem teve seu visto de entrada negado porque foi condenado pelo Tribunal de Turim por alguns roubos.

De acordo com a imprensa italiana, houve outro episódio envolvendo tunisianos em Turim. Cerca de 20 tunisianos que teriam desembarcado na ilha de Lampedusa na última semana em meio à onda migratória proveniente do norte da África teriam ateado fogo no Centro de Identificação e Expulsão (CIE) da cidade. 

O incêndio danificou três áreas do edifício, mas não houve feridos. 

Em meados de fevereiro, milhares de imigrantes do Magreb, principalmente da Tunísia, desembarcaram em Lampedusa fugindo da crise política da região – que já derrubou os presidentes Ben Ali na Tunísia e Hosni Mubarack no Egito, e tem pressionado pela derrubada o ditador da Líbia, Muammar Kadafi. 

O Ministério do Interior da Itália calcula que mais de 6 mil imigrantes norte-africanos já desembarcaram na costa Mediterrânea do país nas últimas semanas. A Frontex, agência da União Europeia encarregada de coordenar a proteção das fronteiras do bloco, calcula que o número pode chegar a 1,5 milhão. (ANSA)

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