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Primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, faz reunião extraordinária sobre terrorismo

O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, reuniu o ministro do Interior Angelino Alfano, o ministro das Relações Exteriores Paolo Gentiloni e os líderes de todos os partidos na Câmara dos Deputados e no Senado para discutir o combate ao terrorismo após os atentados de Bruxelas.   

O encontro ocorre periodicamente, mas foi convocado para esta semana de maneira excepcional por conta dos ataques na Bélgica.   

Entre os presentes na reunião estava a deputada ítalo-brasileira Renata Bueno, que integra o Grupo Misto na Câmara. Ela disse que a maior parte das células extremistas é formada por jovens sem esperança de justiça social e que querem se rebelar contra o sistema vigente.   

"A minha proposta é dar mais atenção às novas gerações daqueles grupos que vivem na Europa, mas possuem outras religiões e precisam de uma política de integração", explicou Bueno. A ideia foi encampada também pelo primeiro-ministro, que, em entrevista ao jornal britânico "The Guardian", defendeu que contra o terrorismo não servem apenas os militares, mas também agentes sociais e professores.   

"Devemos investir recursos, como a Itália já propôs em várias ocasiões, nas nossas periferias urbanas anônimas, em infraestrutura e em centros de agregação social", disse Renzi.   

Os atentados de Bruxelas mataram mais de 30 pessoas e aumentaram o alerta contra extremistas na Europa. A Itália está entre os países na mira do jihadismo, já que apoia a coalizão liderada pelos EUA contra o Estado Islâmico (EI) e abriga o Vaticano, coração do catolicismo.

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