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Sindicatos italianos preparam greve contra medidas de austeridade

Silvio Berlusconi resiste às críticas dos sindicatos e da oposição ao plano de austeridade económica do governo.

O primeiro-ministro italiano defendeu, em público, e pela primeira vez, as medidas que visam um corte de 24 mil milhões de euros nas despesas do Estado.

Apesar da dívida pública italiana estar ao mesmo nível da grega, Berlusconi garantiu que as medidas anti-crise são menos drásticas do que aquelas aprovadas nos restantes países da União.

“Os sacrifícios são indispensáveis para salvar a nossa moeda, para defender os salários, as reformas, as poupanças das famílias e os rendimentos das empresas. Defender o euro significa salvaguardar o futuro da Itália”, afirmou Berlusconi.

O plano de rigor que exclui aumentos de impostos prevê cortes no orçamento dos ministérios e regiões, o congelamento dos salários na função pública e o prolongamento da idade de passagem à reforma.

Para aumentar as receitas, o governo vai apostar no reforço do combate à fuga ao fisco e à fraude na segurança social.

A oposição acusa Berlusconi de querer recuperar a economia às custas dos mais desfavorecidos.

O principal sindicato italiano – CGIL – já anunciou que pretende convocar, em Junho, uma greve geral contra o plano de rigor, acusando Berlusconi de reagir demasiado tarde.

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