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Junta parlamentar rejeita pedido de prisão de Cosentino na Itália

Um comitê da Câmara dos Deputados da Itália rejeitou o pedido de prisão do secretário de Estado de Economia, Nicola Cosentino, acusado de suposta cumplicidade com o clã camorrista dos Casaleses. A Procuradoria acusa Consentino, deputado e coordenador regional do Povo da Liberdade (PDL) em Campânia, de "participação e associação à máfia", devido a sua suposta colaboração para facilitar as atividades ilegais do grupo camorrista em troca de apoio eleitoral.

Por ser um parlamentar, a Procuradoria teve de enviar a questão à apreciação da Junta do Congresso, órgão que decide sobre a imunidade dos deputados.

O pedido de detenção foi rejeitado pelos 11 membros do Povo da Liberdade e mais um do partido opositor União dos Democratas-Cristãos e Democratas de Centro (UDC).

Favoráveis à prisão votaram os quatro do Partido Democrata (PD) e o deputado da Itália dos Valores. O membro do Partido Radical se absteve da votação.

A questão será levada ao plenário da Câmara dos Deputados, que terá de votar antes de 10 de dezembro se confirma ou não a prisão.

Cosentino é o candidato do partido de Silvio Berlusconi nas eleições à Presidência da região Campânia, que serão realizadas em março de 2010.

"Decidimos votar a favor da detenção porque contamos com investigações, documentos e escutas telefônicas que comprovam com fatos seu envolvimento", explicou a deputada do PD, Marilena Samperi.

Apesar das acusações, Berlusconi expressou apoio a Cosentino e manteve, por enquanto, sua candidatura às eleições em Campânia.

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