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Presidente da Federação Italiana de Futebol é suspenso pela comissão disciplinar da Fifa

O presidente da Federação Italiana de Futebol, Carlo Tavecchio, foi suspenso por seis meses pela comissão disciplinar da Fifa. A entidade seguiu a punição da Uefa, que já o havia suspendido pelo mesmo período.

Com isso, ele não poderá participar de nenhuma decisão das duas entidades e nem poderá acompanhar a seleção italiana nas partidas da equipe. O responsável pelo comitê disciplinar afirmou que já notificou Tavecchio da suspensão.

A nota divulgada pela entidade destaca que a pena foi aplicada pelos "comentários racistas feitos por Tavecchio" durante a sua campanha eleitoral para a presidência da Figc. A posição da Fifa "contra qualquer forma de discriminação é inequívoca – o artigo 3 do Estatuto veta expressamente a discriminação de qualquer tipo, seja sobre raça, cor da pele, origem étnica, nacional ou social, gênero, linguagem, religião, opinião política, saúde ou orientação sexual", ressaltou a entidade.

"A determinação na luta contra o racismo e à discriminação comporta a necessidade de ter sanções severas para passar uma mensagem forte: a discriminação não tem lugar no futebol", finalizou o comunicado.

No final de julho, quando ainda concorria ao cargo de presidência da Figc, em uma assembleia com outros dirigentes, Tavecchio declarou que "a questão de acolher é uma coisa, do futebol é outra. A Inglaterra avalia os sujeitos que entram no país, se são profissionais para jogar. Nós, ao invés disso, chega um 'Opti Pobá', que antes comia bananas, e é titular da Lazio. E está tudo bem assim. Na Inglaterra, é preciso mostrar seu currículo e seu 'pedigree'".

A frase causou um racha entre os presidentes dos clubes italianos, especialmente os da primeira divisão, e dividiu as equipes dentro da Figc. Porém, apesar da briga, mais de 60% dos delegados que tinham direito a voto nas eleições do dia 11 de agosto, escolheram Tavecchio como mandatário.

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