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Dois corpos de pilotos italianos são encontrados após acidente dos caças militares que se chocaram

A ministra italiana da Defesa, Roberta Pinotti, informou que dois corpos dos pilotos dos caças Tornado que se chocaram na Itália foram encontrados.

"Infelizmente foram encontrados os corpos sem vida de dois membros da tripulação, enquanto estamos ativamente buscando os dois que ainda estão desaparecidos", informou ela. "Hoje falo com estado de animo abalado pelo grave acidente" que envolveu a Aeronáutica militar italiana, disse a ministra ao começar um discurso diante das Comissões das Relações Exteriores e de Defesa da Câmara e do Senado na Itália. Pinotti esclareceu como estão sendo realizadas as buscas dos outros dois pilotos que estavam a bordo dos caças que se chocaram no ar ontem na região central do país quando estavam realizado manobras de treinamento. "As buscas, que começara logo após o acidente ainda estão em curso com a ajuda de helicópteros do socorro aéreo, por um avião pilotado a distância, e por equipes coordenadas pela Prefeitura no território, para localizar os pilotos", informou ela. Um dos corpos encontrados é de um homem e estava carbonizado, e estaria entre a fuselagem de um dos caças encontrado na região de Tronzano, já o outro pode ser da pilota Mariangela Valentini.

A bordo dos dois caças estavam o capitão Alessandro Dotto e o capitão Giuseppe Palminteri em um dos voos, no outro estavam a pilota Mariangela Valentini e o capitão Paolo Piero Franzese, que estavam desaparecidos desde a tarde de ontem após o acidente. Também foi encontrada uma carteirinha com a foto de um dos 4 pilotos, mas a identidade do dono do documento não foi informada. O comandante logístico da Aeronáutica militar italiana, o general Maurizio Lodovisi, chegou no local das buscas que se concentram em Casamurana, na região das Marcas, centro da Itália. Lodovisi não confirmou o encontro de que um paraquedas laranja que tinha alimentado a esperança de encontrar vivo pelo menos um dos pilotos. Mariangela Valentini, 31 anos, pilota de caça, uma dos quatro militares envolvidos no acidente em Ascoli Piceno, participou em operações no Afeganistão em 2010 e na Líbia em 2011.

As autoridades de Ascoli Piceno abriram uma investigação para apurar os motivos do acidente. Por usa vez, a Aeronáutica Militar italiana destacou que "o nosso objetivo é esclarecer o acidente e foi aberta uma investigação, uma equipe de especialistas está no local do acidente". "A nossa primeira preocupação é encontrar os tripulantes", afirmou a Aeronáutica. O prefeito da localidade italiana, Guido Castelli, comentou o acidente e afirmou que "vimos um drama desconcertante mas devemos também reconhecer que as consequências poderiam ser de fato apocalípticas para o nosso território. Uma questão de segundos e todos teríamos corrido o risco do pior". Já uma testemunha relatou os segundos antes do acidente para a ANSA. "Eu estava trabalhando no computador na minha casa em Ascoli Piceno, quando ouvi passar um avião em cima de mim. Olhei pela janela e poucos segundos depois, do lado oposto, vi chegando outro caça". "Vi as duas aeronaves se chocaram e a explosão. Não pude ver onde caíram os aviões. Do local do impacto, fora do perímetro de Ascoli, se levantou uma fumaça preta. Depois se ouviram as sirenes de ambulâncias e dos bombeiros", relatou a testemunha.

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