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Itália e Brasil crescerão menos do que o previsto

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) cortou, drasticamente, a previsão de crescimento para a Itália e para o Brasil. Segundo a entidade, o país europeu terá uma queda no Produto Interno Bruto (PIB) de 0,4% e o Brasil terá expansão de 0,3%.

Há cerca de quatro meses, a OCDE previa um crescimento de 0,5% para os italianos, que são os únicos com previsão de retração entre os países do G7, e de 1,8% para a economia brasileira. Para 2015, o órgão prevê um PIB de 0,1% de crescimento para a Itália e de 1,4% para o Brasil.

Além da economia italiana estar mal, a entidade previu um crescimento de 1,5% para a Alemanha (1,5% em 2015) e 0,4% para a França (1% em 2015). Pelo fraco desempenho, a OCDE afirmou que a situação "continua desanimadora" para os três países. Para a Europa, o crescimento será de 0,8% com previsão de aumento de 1,1% em 2015.

A organização ainda afirmou que o crescimento na zona do euro está com o pé no "freio" e que ele está "sólido" nos Estados Unidos (2,1% de expansão) e se fortalecendo na Índia (5,7%) e na China (7,4%).

S&P

A Standard & Poor's também cortou as estimativas para o PIB italiano em 2014. Segundo a agência, o PIB ficará em "zero" contra os 0,5% previstos em junho.

Segundo a agência, as medidas anunciada em março pelo governo do primeiro-ministro, Matteo Renzi, "não tiveram efeitos" no consumo dos italianos. A entidade se referia aos 80 euros dados pelo governo às famílias de baixa renda e o pagamento dos débitos governamentais. 

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