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Professores protestam em visita do primeiro-ministro italiano Matteo Renzi à escola

No dia em que iniciou o ano letivo na Itália, o primeiro-ministro, Matteo Renzi, afirmou que há uma grande defasagem na contratação de professores e que irá combater a máfia italiana.

 

"Se eu falo Itália, qual é a palavra que vem à mente de vocês? A máfia é forte não só em Palermo. Mas, nós estamos aqui para fazer com que eles baixem a cabeça", disse o premier na escola Don Dino Puglisi, em Palermo, na Sicília.

Ele aproveitou para afirmar que "há 149 mil pessoas que têm que ser colocadas nos postos de trabalho nas escolas", ressaltando a defasagem que o setor enfrenta no país. A questão foi abordada porque Renzi foi recebido por mais de cem manifestantes na porta da instituição que gritavam por "trabalho" para o líder político.

Na semana passada, o premier anunciou o plano "La Buona Scuola" (A boa escola) para fazer uma "revolução na educação" dentro de um ano. A ideia de Renzi é aproximar os estudantes do mercado de trabalho e contratar um grande número de professores através de concursos públicos. Ele também quer debater novas soluções para o ensino, com a participação de toda a sociedade italiana.

Além do primeiro-ministro, a ministra da Educação, Stefania Ginanini, também desejou um "bom primeiro dia de aula" aos estudantes, lembrando que hoje inicia "o ano do #labuonascuola". Ela aproveitou para pedir que todos enviem ideias para o site do projeto.

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