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União Europeia apresenta projetos para fortalecer suas defesas

A Comissão Europeia apresentou um roteiro com o objetivo de auxiliar os 27 Estados-membros da União Europeia a reforçarem suas capacidades defensivas.

O documento propõe quatro projetos estrategicamente importantes para o bloco, como o chamado “muro contra drones” e o estabelecimento de coalizões entre países, lideradas por uma capital, que irão girar em torno de ao menos nove capacidades prioritárias.

O roteiro também define prazos rigorosos de implementação, cotas para compras conjuntas e um papel de liderança para a Agência Europeia de Defesa (AED).

“Investiremos aproximadamente 6,8 trilhões de euros em defesa até 2035, dos quais 50% serão destinados à defesa propriamente dita: um verdadeiro ‘big bang’ no financiamento da defesa”, declarou Andrius Kubilius, comissário da UE.

Na visão do lituano, o plano exigirá “todas as fontes de financiamento disponíveis”, especificando que os gastos “serão baseados principalmente nos orçamentos nacionais”, que alocarão recursos “100 vezes maiores” do que os da UE para “atingir as metas de capacidade” da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Kubilius alertou que a Europa precisa reforçar suas capacidades de produção, pois diversos sistemas de armas, como os de longo alcance e alta precisão, ainda são adquiridos dos Estados Unidos e da Coreia do Sul.

“A indústria de defesa é altamente fragmentada. Precisamos quebrar esse círculo vicioso, e a aquisição conjunta pode ser decisiva: economiza recursos públicos e fortalece a produção europeia”, declarou o ex-premiê da Lituânia.

Ainda sobre o roteiro apresentado em Bruxelas, Kubilius garantiu que o bloco trabalhará com os países do sul do continente “com a mesma intensidade” dedicada ao flanco oriental.

“Com objetivos claros, iniciativas europeias emblemáticas e marcos importantes a serem alcançados até 2030, uma indústria de defesa da UE forte, resiliente e inovadora fornecerá as capacidades de que a Europa necessita”, escreveu a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em suas redes sociais.

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