Catolicismo Romano

Papa Leão XIV chega à Turquia e inicia 1ª viagem internacional

O Papa Leão XIV desembarcou em Ancara, capital da Turquia, e deu início à primeira viagem internacional de seu pontificado, que também incluirá uma passagem pelo conflagrado Líbano e cumpre um desejo do finado papa Francisco.

A visita é motivada pelas celebrações dos 1,7 mil anos do Concílio de Niceia, convocado pelo então imperador romano Constantino I e que foi o primeiro evento a resolver controvérsias teológicas no cristianismo primitivo, como a natureza divina de Jesus.

“Desejei essa viagem especialmente pela mensagem de união entre cristãos, mas é também uma mensagem para todo o mundo”, disse Leão XIV em breve conversa com jornalistas no avião papal.

“É importante transmitir uma mensagem de verdade e harmonia de que o mundo precisa”, acrescentou.

O Papa ainda afirmou que espera que sua visita represente um sinal de “paz e união”. “Convido todos os homens e as mulheres a se sentirem irmãos e irmãs, acima de qualquer diferença, diversidade de religião, para buscar a paz e a união no mundo”, salientou Robert Prevost.

“Durante o voo, Leão XIV enviou um telegrama ao presidente da Itália, Sergio Mattarella, uma praxe em viagens internacionais de pontífices, e reforçou que pretende encorajar “caminhos de paz e fraternidade” em sua passagem por Turquia e Líbano.

O Papa terá uma série de compromissos em Ancara nesta quinta-feira e, no fim do dia, partirá para Istambul, onde passará a manhã de sexta (28). No início da tarde, ele irá para Iznik, nome atual da antiga Niceia, onde cumprirá a etapa mais aguardada da viagem.

O Primeiro Concílio de Niceia determinou que Jesus e Deus são constituídos pela mesma essência divina, afirmou a doutrina da Santíssima Trindade e fixou a data para celebração da Páscoa, festividade que relembra o dogma da ressurreição de Cristo.

A visita será realizada em meio às negociações para que a Páscoa volte a ser comemorada em uma única data por todas as vertentes do cristianismo, desejo já expressado pelo próprio pontífice e por lideranças ortodoxas.

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