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CORTE DE APELO DE FLORENÇA: Amanda Knox e ex-namorado são condenados na Itália

A Corte de Apelo de Florença condenou a norte-americana Amanda Knox e o italiano Raffaele Sollecito pelo assassinato da estudante britânica Meredith Kercher em 2007. Os dois foram sentenciados a 28 anos e seis meses e a 25 anos de prisão, respectivamente.

O caso ocorreu quando as duas jovens dividiam um apartamento em Perugia, na Itália. O corpo de Meredith foi encontrado no local degolado, seminu e com uma série de ferimentos. Amanda e Sollecito, que na época eram namorados, foram apontados como os principais suspeitos do crime e chegaram a ser condenados após o DNA da norte-americana ter sido encontrado em uma faca com o sangue da vítima.

No entanto, quatro anos depois, em 2011, a comprovação de uma série de falhas na perícia acabou anulando o resultado do julgamento e os dois foram absolvidos. No mesmo dia em que foi libertada, Amanda deixou a prisão e voltou para a casa de sua família em Seattle, nos Estados Unidos. Em março de 2013, a Suprema Corte da Itália ordenou a reabertura do caso porque a inocência dos dois não tinha sido comprovada.

Ambos ainda podem entrar com recurso na maior instância judiciária do país, e não será tomada nenhuma medida cautelar em relação à norte-americana, que não assistiu ao julgamento e permanece nos Estados Unidos. Já Sollecito teve o seu passaporte confiscado. Um dos advogados da acusada, Carlo Dalla Vedova, disse que ela recebeu a notícia "petrificada", mas não chorou. A norte-americana divulgou uma nota na qual reafirma sua inocência no crime. "Tendo sido já julgada inocente no passado, eu esperava mais do sistema judiciário italiano. Contra mim está um aparato acusatório inexistente", afirmou. Ela ainda acrescentou que ao lado de sua família sofreu nos últimos tempos com uma "perseguição injusta". "Eu fui vítima de um inquérito cheio de preconceitos, relutante em admitir seus erros", salientou.

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