O ministro das Relações Exteriores da Itália, Paolo Gentiloni, anunciou que foi cancelada uma parcela de 25 milhões de euros da dívida da Tunísia com Roma para ajudar o país africano a enfrentar o extremismo.
"O presidente [Béji Caid] Essebsi nos pediu duas coisas: um compromisso econômico e cooperação no setor de segurança e luta contra o terrorismo", declarou o chanceler durante visita a Túnis, que na semana passada fora alvo de um atentado que deixara mais de 20 mortos a maioria turistas.
"Apoiar a Tunísia é um dever porque sua experiência de vanguarda não deve ser abandonada. A democracia e a cultura são mais fortes do que o terrorismo", acrescentou Gentiloni. Entre as vítimas do ataque ao museu do Bardo estão quatro cidadãos italianos, e outras duas seguem internadas na capital da nação africana.
Uma delas, Lorena Boni, deve voltar à Itália, enquanto a outra, Anna Abagnale, ficará por um período um pouco maior na Tunísia para se recuperar de uma cirurgia.