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Marroquina Ruby visitou mansão do ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi no fim de 2014

Karima el Mahroug, mais conhecida como Ruby, a jovem marroquina pivô do escândalo de prostituição que quase levou Silvio Berlusconi à cadeia, esteve na mansão do ex-primeiro-ministro italiano entre novembro e dezembro do ano passado.

A informação integra os autos da investigação "Ruby ter", que apura suspeitas de corrupção judiciária durante os depoimentos do processo "Ruby", no qual o ex-premier foi absolvido dos crimes de prostituição de menores e abuso de poder.

"Da análise efetuada, é possível afirmar que ela, com toda a probabilidade, dirigiu-se a Arcore [nome da mansão de Berlusconi], e que nessas ocasiões teve a astúcia de desligar o celular quando estava se aproximando para não denunciar sua presença", diz o documento.

Além disso, em um grampo autorizado pela Justiça, a marroquina conversa com seu namorado, Daniele Leo, e dá indícios de que frequentou a casa do ex-primeiro-ministro. No dia 2 de dezembro passado, ela telefonou para o companheiro, que se mostrou "muito contrariado porque o celular da mulher estava desligado", segundo os autos do processo.

Então, Ruby explica os seus movimentos e lembra o homem que ele "sabia muito bem o motivo" pelo qual seu telefone não estava acessível. Em 10 de março deste ano, Berlusconi foi absolvido definitivamente dos crimes de abuso de poder e prostituição de menores.

Ele era acusado de ter mantido relações sexuais em troca de pagamento com Karima el Mahroug quando ela ainda era menor. O ex-premier chegou a ser condenado em primeira instância a sete anos de prisão, mas a Corte de Cassação concluiu que ele não sabia a idade da jovem.

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