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América Latina em feira de pequenas editoras italianas

A América Latina é a protagonista da 10ª edição da feira "Mais livros, mais livres" (Più libri, più liberi), de pequenas e médias editoras italianas, que acontece em Roma até 11 de dezembro. 

Durante a feira, também acontece a 4ª edição da "América Latina, terra de livros", que se concentra no universo editorial da América Central e do Sul, patrocinada pelo Instituto Ítalo-Latino-Americano (IILA), com a colaboração de 20 embaixadas dos países-membros.

O foco do evento será o diálogo entre as culturas europeia e latino-americana, as mudanças de língua nos processos migratórios e a linguagem da música na região, temas estes que também serão os protagonistas de debates e seminários.

Entre os convidados, participarão figuras emergentes da literatura latino-americana como o brasileiro Mário Araújo, o argentino Patrício Pron, o colombiano Santiago Gamboa e o mexicano Emiliano Monge.

Entre as muitas iniciativas, está agendada para hoje (8) uma mesa redonda sobre a cooperação cultural entre a Itália, a Europa e a América Latina. No próximo dia 10, no encerramento do fórum, haverá um concerto de bandoneón, o principal instrumento das orquestras de tango argentinas.

O subsecretário para Assuntos Editoriais da Presidência do Conselho da Itália, Carlo Malinconico, disse que "a cultura é um pilar essencial para o nosso país, porque une aspectos de caráter formativo com aspectos de caráter econômico". 

"A Europa está dando mais atenção às pequenas e médias empresas", destacou Malinconico, acrescentando que as 411 editoras presentes no evento são "um grande recurso para a pluralidade".

Segundo ele, muitas destas empresas têm valorizado as novas tecnologias e cerca de 20% dos editores têm e-books em seus catálogos. "No futuro, se prestará atenção ao desafio tecnológico já que as ameaças ao direito de autor são mais fortes do que antes".

Na Argentina, a Associação Cultural Toscana de Buenos Aires também realiza um projeto de mesmo nome com a publicação de vários títulos, entre os quais a única tradução para o espanhol da obra "Razão de Estado: Desaparecidos sem asilo político", do ex-cônsul italiano Enrico Calamai, que atuou na Argentina durante a ditadura militar. (ANSA)

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