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Apoio de Luigi Di Maio a “coletes amarelos” é subversão, diz Tajani

O presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, participou de uma sabatina na sede da agência Ansa, em Roma, e afirmou que exclui a possibilidade de “soberanos e populistas italianos” fazerem parte da maioria no Parlamento Europeu, especialmente depois do vice-premier da Itália, Luigi Di Maio, apoiar os protestos dos “coletes amarelos” na França.

“Não há revolução à vista em maio com as eleições da UE, é propaganda dos partidos soberanos e populistas italianos”, disse Tajani à Ansa, acrescentando que “uma aliança do povo com os soberanos não está na agenda após a votação”. Para o presidente do Parlamento Europeu, o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, “quer reforçar a sua posição, mas o governo italiano não conta na Europa se outro vice-premier (Di Maio) se aliar com aqueles que devastam as cidades, os coletes amarelos, em favor da subversão”.

A secretária de Igualdade da França, Marlène Schiappa, insinuou que “potências estrangeiras”, inclusive a Itália, possam estar por trás de manifestações promovidas pelos “coletes amarelos”, que causaram a pior crise do mandato do presidente Emmanuel Macron até o momento. A declaração faz referência às manifestações de apoio tanto de Di Maio quanto do vice-premier e ministro do Interior, Matteo Salvini, aos protestos na França e foi dada após o líder do M5S ter publicado um texto no blog da legenda oferecendo apoio aos militantes. Migrantes – Durante a sabatina, Tajani ainda reforçou que Conte e Salvini, não podem protagonizar uma guerra no que diz respeito ao acolhimento de migrantes e ambos devem manter a mesma posição, independentemente se for para aprovar ou rejeitar desembarques. “Não é suficiente dizer que ‘navios não passam’, o governo italiano resgatou 50 pessoas no meio do mar, então o premier disse que parte poderia vir para a Itália. Enquanto isso, na Calábria, outros 50 chegaram sem ninguém dizer nada”, afirmou. Além disso, ele salientou que a alternativa para o desenvolvimento da Itália, em particular do sul do país, é um governo de centro-direita. “Nada pessoal com Salvini, critico a política. Governamos juntos em muitas regiões, andamos juntos em Abruzzo, Sardenha, Basilicata.

A Liga cede sempre e demais aos caprichos do M5S na política econômica. Na última cúpula de centro-direita, a Liga estava comprometida com os princípios do centro, mas não estava fazendo nada”, finalizou. (Ansa)

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