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Grupo anarquista reivindica atentados a embaixadas em Roma

Um grupo anarquista italiano reivindicou a responsabilidade pelo envio dos pacotes-bomba que explodiram nas embaixadas do Chile e da Suíça em Roma e deixaram dois funcionários feridos.

"Nós decidimos fazer com que nossas vozes sejam ouvidas em palavras e atos", afirmava um bilhete encontrado no local de uma das explosões, assinado pela Federação Anarquista Informal (FAI).

"Destruamos o sistema de dominação. Vida longa à FAI, vida longa à anarquia", dizia o bilhete, em italiano, divulgado pela polícia.

O ministro do Interior, Roberto Maroni, disse, antes da divulgação, que terroristas anarquistas que eram suspeitos de terem realizado os atentados de ontem também estariam por trás dos pacotes-bomba enviados no mês passado para sedes governamentais na Europa e embaixadas na Grécia.

"Estes grupos são muito violentos. Eles estão presentes na Espanha e na Grécia, assim como na Itália, e estão proximamente relacionados", afirmou Maroni.

O bilhete confirmou a ligação internacional, uma vez que a assinatura era da Célula Revolucionária Lambros Fountas, cujo nome homenageia um anarquista grego morto em um confronto ocorrido em Atenas em março.

A FAI já chegou a reivindicar a responsabilidade por uma série de ataques ocorridos nos últimos anos, como em 2003, quando duas bombas explodiram na casa do então premier, Romano Prodi, em Bolonha, que na época também era presidente da Comissão Europeia.

Nenhum dos funcionários feridos ao abrirem os pacotes-bomba ontem correm risco de vida, porém o empregado de 53 anos da Embaixada suíça ainda corre o risco de perder a mão esquerda. (ANSA)

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