A rejeição à política do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, e a seus mais recentes escândalos motiva protestos em massa nas principais cidades deste país.
As manifestações anti-Berlusconi, que se espera que tenham seguimento também no estrangeiro, foram organizadas pelo Povo Violeta, movimento social oposto ao polêmico primeiro-ministro.
Segundo a convocação, os descontentes protestarão -como no final de semana anterior- contra o gerenciamento da atual administração e a compra de votos atribuída ao chefe do Executivo italiano.
Demandarão a renúncia e o julgamento imediato de Berlusconi, quem em janeiro passado foi acusado pela Promotoria de Milão de incitação à prostituição de menores e abuso de poder.
Em nome dos organizadores dos protestos, Gianfranco Mascia indicou à imprensa que sairão às ruas "para defender nossa amada Constituição" e para "restabelecer a democracia perdida".
No semana passada mais de 10 mil pessoas reuniram-se em Milão para exigir a demissão do primeiro-ministro italiano e no dia seguinte o Povo Violeta organizou um protesto similar em frente à mansão de Berlusconi.
As concentrações próximas à residência do chefe de governo em Milão, onde tinham lugar as festas privadas do mandatário, culminaram com violentos choques entre agentes da or,dem e manifestantes.