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Milhares de italianos fazem greve contra a política econômica do governo de Silvio Berlusconi


Dezenas de milhares de italianos, entre eles estudantes, operários e funcionários públicos, participaram de uma greve geral de quatro horas para protestar contra a política econômica do governo de Silvio Berlusconi, uma medida de força organizada pela CGIL, de esquerda, a maior central sindical do país.

A greve aconteceu em dezenas de cidades da península – de Roma a Milão e de Turim a Bolonha, e gerou sérios problemas na circulação de veículos e no transporte público. 

Uma das principais exigências da CGIL ao governo é ter "mais empregos e menos impostos". 

"Representamos a Itália que não se rende", destacou durante uma palestra pronunciada em Nápoles Susanna Camusso, titular da CGIL, depois de frisar que os italianos "não merecem este governo, que só sabe dizer mentiras". 

Em se referindo às autoridades, disse que "eles pensam que nós somos uma propriedade privada, nos consideram súditos dos quais se deve espremer recursos".

Os participantes da greve reclamaram, entre outros pontos, uma reforma fiscal que diminua os impostos para os trabalhadores dependentes e, ao contrário, aumente as taxas aplicadas nas pessoas com patrimônios maiores. 

"Devemos contar com os recursos necessários para poder criar mais empregos e alavancar o crescimento da economia", disse a dirigente da CGIL. 

Durante as marchas de protesto se registram alguns distúrbios em Roma, Genova e Turim.

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