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Autoridade fiscal da Itália nega perdão da dívida do ex-jogador argentino Maradona

O argentino Diego Maradona não foi perdoado por suas dívidas fiscais, afirmou a agência italiana responsável pela coleta de impostos, negando um anúncio anterior feito pelo advogado do astro do futebol de que elas haviam sido canceladas.

"A comissão central de impostos não cancelou, ou declarou nula, ou alterou a dívida que o senhor Diego Maradona tem com as autoridades fiscais italianas", de acordo com um comunicado da agência.

O advogado de Maradona, Angelo Pisani, disse à TV italiana que seu cliente havia sido inocentado de uma dívida fiscal de quase 40 milhões de euros (54,30 milhões de dólares), dos quais 36 milhões de euros em juros aplicados desde 1984, quando Maradona atuou pelo Napoli, na Série A.

"Há uma sentença da comissão central … que confirma a anulação do escrutínio fiscal contra Maradona", declarou Pisani.

"Diego Maradona pode voltar para a Itália como um homem livre. Ele está livre de todas as dívidas, porque ele nunca foi um sonegador de impostos. Ele disse que vai voltar a Nápoles para dizer 'Olá' para a cidade, os napolitanos e espero que para o futebol."

Considerado um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos, Maradona ainda é o maior artilheiro da história do Napoli e é visto pelo clube como um herói por tê-lo conduzido aos títulos do campeonato italiano da Serie A em 1987 e 1990.

Ele também levou a Argentina à vitória na Copa do Mundo de 1986 e foi capitão do time no torneio de 1990, quando o país perdeu para a Alemanha Ocidental na final na Itália.

Autoridades italianas têm perseguido Maradona e apreenderam brincos de diamante avaliados em 4.000 euros quando ele visitou uma clínica de perda de peso no norte da Itália em 2009.

Quando Maradona visitou Nápoles, em 2006, foi assediado por torcedores, mas a polícia financeira confiscou dois relógios Rolex do jogador no valor de 10.000 euros cada um para ajudar a pagar as dívidas.

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