Música Italiana

BIOGRAFIA: Giuseppe Verdi – o maior compositor nacionalista da Itália do século XIX

Giuseppe Verdi (1813-1901) foi músico italiano. Autor das óperas, “Otello”, “La Traviata”, “Rigoletto”, “Il Travatore”, “Aída”, entre outras. Foi considerado o maior compositor nacionalista da Itália e mais influentes do século XIX.

Giuseppe Verdi nasceu em Roncolle, hoje Roncole Verdi, ducado de Parma, próximo de Busseto, Itália, no dia 10 de outubro de 1813.

Quando nasceu, Roncole estava ocupada pelos franceses e Giuseppe Fortunino Francesco foi obrigatoriamente registrado como Joseph Fortunin François.

De família humilde, Verdi estudou música graças a seu benfeitor Antonio Barezzi. Em 1831, Ferdinando Povesi, regente da orquestra de Roncole, o enviou para estudar em Milão.

Porém, Verdi não foi aceito pelo Conservatório de Milão e passou três anos estudando com um músico do Scala. Na volta, obteve o cargo de diretor musical de sua cidade.

Nessa época, casa-se com Margherita, filho ade seu primeiro protetor. Juntos tiveram dois filhos.

Em 1939, estreou no Scala de Milão com a ópera, Oberto, Conde de San Bonifácio, conseguindo imediata aceitação de parte do público.

A apresentação da ópera foi seguida da morte de sua filha Virgínia, de seu filho Icílio e de sua esposa Margherita.

Desesperado, o compositor jurou que jamais ariaria outra ópera. Em 1842, no entanto, Nabuco obteve extraordinário sucesso em Milão, em parte por sua descrição do cativeiro judeu na Babilônia.

A celebridade de Verdi consolidou-se com uma série de óperas de temas literários e históricos: Ernani (1844), Joana d’Arc e Macbeth (1947).

Depois de uma estada em Paris, Verdi estabeleceu-se perto de Busseto com a soprano Giuseppina Strepponi, com quem manteve uma feliz e duradoura união, oficializada em 1859.

Em 1848, satisfeito com os acontecimentos da revolução, Verdi abandonou o gênero patriótico em suas óperas e escreveu três obras-primas: Rigoletto (1851), Il Trovatore (1853) e La Traviata (1853).

Tendo alcançado grande prestígio internacional, Verdi alternou a criação de obras para a Ópera de Paris com trabalhos artisticamente mais ambiciosos, como: “Simon Boccanegra” (1857), “Um Ballo in Maschera” (1859) e “La Forza del Destino” (1862).

Em 1860, com a Itália unificada, Verdi livrou-se dos censores austríacos. Por insistência do conde Cavour, tornou-se deputado por um breve período e não teve ativa participação política.

Em 1871, recebeu o convite e a encomenda de uma ópera para a inauguração do Canal de Suez. Verdi compôs a célebre Ainda, com que atingiu o auge de sua carreira, sempre auxiliado por sua nova companheira, a soprano Giuseppina, que faleceu em 1879.

Giuseppe Verdi, Também influenciado por sua mulher, compôs temas shakespearianos como as óperas “Otello” (1887) e “Falstaff” (1893), suas duas últimas óperas, que representaram o auge da integração entre os elementos musicais e dramáticos.

Verdi escreveu também um Requiem e muitas composições para piano e orquestra. Em seus últimos anos Verdi dedicou-se à composição de peças religiosas.

Em 1895, Giuseppe Verde recebeu do rei da Itália o título de Marquês de Busseto.

Giuseppe Verdi faleceu em Milão, Itália, no dia 27 de janeiro de 1901 cercado de respeito de toda a Itália.

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