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Brasil e Itália estudam possibilidade de missão conjunta no Haiti

O ministro de Defesa da Itália, Ignazio La Russa, confirmou que o governo de seu país estuda a possibilidade de se associar ao Brasil no envio de um navio militar ao Haiti para ajudar no apoio às vítimas do terremoto de terça-feira.

 

"Estamos trabalhando e segunda-feira saberemos se o projeto é factível. Neste caso, o navio partiria dentro de alguns dias", afirmou La Russa.

 

"Tive a liberação do presidente do Conselho [de Ministros], Silvio Berlusconi, para verificar a praticidade e a utilidade da missão. Já alertei as cúpulas de Defesa e Defesa Civil", continuou.

 

A parceria na ação humanitária conjunta com o Brasil incluiria o uso do porta-aviões italiano Cavour, "que pode hospedar até mil pessoas e servir de base para aeronaves e helicópteros para transportar materiais e pessoas".

 

O envio do navio ao Haiti já havia sido sinalizado nos últimos dias, mas autoridades do país europeu — inclusive o próprio ministro — vinham se mostrando céticas, pois a embarcação demoraria 12 ou 13 dias para alcançar o destino.

 

De acordo com La Russa, o governo italiano já enviou um representante para verificar o estado dos molhes de Porto Príncipe.

 

O titular da Defesa disse que conversou ao telefone com seu homólogo brasileiro, Nelson Jobim, que teria parecido "muito motivado" com a ação conjunta. O Brasil entraria na parceria com a cessão de sua base militar no Haiti.

 

O terremoto de 7 graus na escala Richter que se abateu sobre a nação caribenha foi o mais forte dos últimos 200 anos. A ONU informou que pelo menos 50 mil pessoas morreram. Entre as vítimas há 15 brasileiros — 14 deles faziam parte da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), que está a cargo do Brasil.

 

Fonte: Ansa

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