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“Calcio”: Doping e demissão agitam a semana no futebol italiano

Duas notícias agitaram a semana no futebol italiano. A primeira foi o teste antidoping positivo de Mutu, atleta da Fiorentina, e o segundo foi a tão esperada, pela torcida juventina, saída de Ciro Ferrara do comando da "Vecchia Signora".

 

Mutu é pego no doping

 

O atacante romeno, Adrian Mutu, foi pego, pela segunda vez no exame antidoping. A primeira foi por uso de cocaína, em 2004, quando jogava no Chelsea da Inglaterra, o que lhe rendeu sete meses de suspensão e uma multa de 17 milhões de euros que terá de pagar ao clube, mas que a justiça adiou, em outubro de 2009, o pagamento.

 

Desta vez, na Fiorentina, encontrou-se em seu exame, após a vitória contra o Bari por 2 a 1, em 10 de janeiro, a substância metabólica sibutramina, um medicamento utilizado para emagrecimento.

 

A mãe do atleta, Radica Mutu, em entrevista à imprensa disse ser dela o remédio, e que havia esquecido uma cápsula na casa do filho.

 

Se a contra-prova for positiva também, a pena poderá ser de até quatro anos, o que representaria o final da carreira do jogador que já tem 31 anos.

 

Ciro Ferrara, um adeus a conta-gotas

 

A saída de Ciro Ferrara do comando da Juventus começou assim que ele foi confirmado como treinador para a atual temporada, pois, com um time envelhecido, diversas lesões e nenhuma contratação de jogadores jovens europeus, o que se previa aconteceu.

 

Com uma das médias de idades mais altas entre os principais times da Europa, contando com Buffon, Cannavaro, Camoranesi, Del Piero, Trezeguet, Legrottaglie, dentre outros acima dos 30 anos, sabia-se que o elenco juventino não aguentaria a pressão de uma série consecutiva de jogos por muitos meses, e que não teriam fôlego suficiente.

 

Somada a incapacidade da direção do clube de Turim, à falta de comando e de estrutura do time em campo, e a sétima derrota em nove partidas, a demissão de Ferrara já era dada como certa.

 

Para seu posto foi chamado Alberto Zaccherone, que não treina um time a praticamente três anos, e que em sua carreira conquistou apenas um escudeto, em 1998/1999, quando era o técnico do Milan.

 

Impressiona a falta de poderio e influência da atual diretoria da "Vecchia Signora", que, além de não conseguir contratar atletas de alto nível, agora nem um treinador mais renomado conseguiu trazer.

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