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Capitão do navio Costa Concordia, Francesco Schettino, é condenado a 16 anos de prisão

O capitão do navio Costa Concordia, Francesco Schettino, foi condenado a 16 anos e um mês de prisão pelo naufrágio em janeiro de 2012, que deixou 32 mortos.

Ele ainda estará impedido de atuar como capitão pelo período de cinco anos, informou o tribunal de Grosseto, na Itália.

Condenação também o obriga a pagar os custos do processo e o proíbe de concorrer a cargos públicos pelo resto de sua vida.

Conhecido mundialmente como o "capitão covarde" por ter deixado a nave antes dos passageiros, o ex-comandante chorou nesta quarta-feira ao prestar depoimento na fase final de seu julgamento em Grosseto.

"Fui acusado de não ter me sensibilizado pelas vítimas. Mas é minha maneira de exibir meus próprios sentimentos. Escolhi não instrumentalizar a dor", disse o ex-comandante, que chorou ao relembrar encontros que teve com sobreviventes em sua casa. "Não queria nada disso", contou.

O promotor Stefano Pizza pediu ao tribunal uma pena de 26 anos e três meses de prisão para o ex-comandante.

Schettino respondeu por homicídio e lesão culposa (14 anos), naufrágio culposo (nove anos), abandono de incapazes (três anos) e omissões e falsas declarações (três meses).

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