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Italianos confiam mais no Papa que na política, diz pesquisa

Uma pesquisa de opinião mostrou que os italianos relacionam o nome do papa Francisco à esperança e aos bons sentimentos, enquanto partidos e lideranças políticas são ao que é negativo.   

O levantamento feito pelo Demos-Coop, com 1.409 italianos, elaborou o "Mapa das Palavras 2017" e mostrou que tanto entre as pessoas como entre temas mais abrangentes, o Pontífice é muito respeitado pela grande maioria.   

O estudo usou como metodologia uma ideia simples: citou 40 palavras e os entrevistados tinham que dar uma nota de 1 a 10 sobre o que sentiam em relação a elas, se era um sentimento positivo ou negativo.   

Em primeiro lugar, como palavras mais atuais positivas, está a frase "ambiente e energias renováveis", seguida por "voluntariado", "coração", "meritocracia" e "Papa Francisco". Na última posição nesse quesito aparece o termo "políticos", seguido por "terrorismo", "Trump" e "Partidos".   

Da posição 36ª a 29ª entre os negativos, aparecem uma série de figuras políticas e partidos. Beppe Grillo, líder do Movimento Cinco Estrelas (M5S), Silvio Berlusconi e sua sigla Força Itália, Liga Norte e seu presidente Matteo Salvini, M5S, Partido Democrático e o ex-premier Matteo Renzi ocupam os lugares menos "in" da pesquisa.   

Os pesquisadores também apontaram quais os sentimentos em relação ao futuro que as mesmas palavras representavam.   

Novamente, a frase "ambiente e energias renováveis" apareceu na 1ª colocação positiva, seguida por "trabalho" e "Papa Francisco".   

Apesar de terem recebido um percentual um pouco maior que na primeira votação, novamente entre os mais negativos, estão partidos políticos e seus expoentes. Grillo, Berlusconi, "partidos", Força Itália, "políticos", Renzi, M5S, PD e Renzi são os menos votados na categoria futuro.   

"As palavras são importantes. Servem para representar a realidade. Mas também para construi-la. Porque a realidade social não existe sem as nossas palavras", dizem os especialistas que fizeram o estudo.   

Segundo o Demos-Coop, Jorge Mario Bergoglio é "a única pessoa capaz de suscitar paixão e esperança" no levantamento.

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