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Centenas de pessoas protestam contra a União Europeia em Milão

Uma manifestação reuniu centenas de pessoas em Milão para protestar contra a política de austeridade da União Europeia. Segundo Maurizio Landini, um dos representantes sindicais que lideraram o movimento, os trabalhadores "estão prontos para ocupar as fábricas".

Ainda de acordo com Landini, "os empresários estão oferecendo salários mais baixos" para os funcionários por causa da ajuda de custo que o governo de Matteo Renzi está dando para os desempregados e para as pessoas de baixíssima renda. "Se Renzi acha que nós somos idiotas de aceitar a redução de salário por causa de 80 euros, ele está muito enganado", disse Landini.

A reunião foi solicitada pelos governos da França e da Itália para debater as regras da UE, especialmente no que se refere à austeridade. Na semana passada, o governo de François Hollande avisou que não iria cumprir a meta de 3% do Produto Interno Bruto (PIB). Ela determina que o déficit público não pode ultrapassar esse valor para ficar nas regras do grupo, mas a França disse que só conseguirá cumprir a meta a partir de 2017.

Renzi se posicionou ao lado do governo francês, dizendo que a UE não pode tratar seus membros como "estudantes" e que entende a atitude de Hollande. Já Merkel criticou a França, dizendo que a "crise ainda não terminou". Para intermediar o encontro, estarão presentes os mais altos representantes da entidade: José Manuel Barroso, Herman Van Rompuy e Martin Schulz.

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