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Cidade de L’Aquila é eleita Capital Italiana da Cultura de 2026

A cidade de L’Aquila, capital de Abruzzo e famosa por ter sido devastada por um terremoto em 2009, foi eleita a Capital Italiana da Cultura de 2026.

O anúncio foi feito pelo ministro da Cultura da Itália, Gennaro Sangiuliano, durante uma cerimônia realizada em Roma.

O munícipio conquistou o título após desbancar outras nove cidades: Agnone (Isernia), Alba (Cuneo), Gaeta ( Latina), Latina, Lucera (Foggia), Maratea (Potenza), Rimini, Treviso e União dos Municípios Valdichiana Senese (Siena).

Desde 6 de abril de 2009, quando um terremoto devastou a capital da região de Abruzzo, na parte central da Itália, e provocou a morte de 309 pessoas e danos estruturais, L’Aquila tenta se reconstruir e tem locais passando por restauração até hoje.

“L’Aquila está prestes a comemorar o 15º aniversário do terremoto. Um acontecimento que nos afetou não só como instituições, mas como cidadãos. Ser a Capital Italiana da Cultura não é uma compensação, mas representa um elemento em torno da reconstrução do tecido social da nossa comunidade”, declarou o prefeito do município, Pierluigi Biondi.

Segundo o político italiano, “a cultura é um elemento fundados, é a recuperação da identidade e a projeção para o futuro”. “As outras cidades finalistas farão parte desta jornada. Vamos garantir que estaremos à altura da tarefa que nos atribui. Viva a Itália”, acrescentou ele na cerimônia. Além de Biondi, o evento também contou com a presença de um júri presidido por Davide Maria Desario e composto por Virginia Lozito, Luisa Piacentini, Andrea Prencipe, Andrea Rebaglio, Daniela Tisi, Isabella Valente, e representantes de todas as 10 cidades finalistas.

Agora, o município eleito “Capital Italiana da Cultura” receberá uma contribuição financeira de um milhão de euros para concretizar os objetivos traçados no projeto de candidatura. Este financiamento substancial permitirá que as ideias sejam traduzidas em ações concretas, dando vida a um programa anual para mostrar a riqueza cultural e as perspectivas de desenvolvimento do vencedor.

O título dado a cidade vale por um ano e, durante todo o período, diversas atrações e eventos culturais são realizados como forma de promover artistas locais, turismo e a história do município.

A primeira cidade italiana a ganhar o reconhecimento foi Mantova, em 2016, seguida por Pistoia, Palermo e Parma – única a celebrar por dois anos consecutivos, 2020 e 2021, por conta dos efeitos das restrições sanitárias da Covid-19.

Em 2022, a escolhida foi Procida, enquanto em 2023 foram eleitas Bergamo e Brescia – duas das cidades italianas mais afetadas pela pandemia. Já Pesaro foi selecionada para 2024 e Agrigento, na região da Sicília, para 2025.

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