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Conselho de Ministros da Itália confirma que navio Costa Concordia irá para Gênova

O Conselho dos Ministros da Itália (CDM), presidido pelo premier Matteo Renzi, aprovou a transferência do Costa Concordia, navio que naufragou na ilha de Giglio em agosto de 2012, para o porto de Gênova, onde será desmontado. A opção pela capital da Ligúria tinha sido pedida pela empresa dona da embarcação, a Costa Crociere.

Nos últimos dias, a definição do local que irá realizar o desmantelamento do cruzeiro virou motivo de polêmica, após a Região da Toscana e a província de Grossetto se posicionarem contra Gênova. Os representantes desses dois entes preferiam que o Concordia fosse levado para o porto de Piombino, que fica muito mais perto do local onde ele se acidentou. Por isso, o CDM teve que intervir na questão.

"Querem arriscar levar o navio para um lugar cinco vezes mais longe, quando Piombino está a um dia de navegação", declarou na semana passada Enrico Rossi, presidente da Toscana (cargo semelhante aos governadores brasileiros). Existe a preocupação de que ocorram eventuais danos ambientais durante o transporte, tanto que o Greenpeace já afirmou que vai acompanhar de perto todo o trajeto. Estima-se que dentro da embarcação estejam ainda 160 toneladas de líquidos poluentes, resíduos de combustíveis e óleos. O Costa Concordia naufragou na ilha de Giglio em 13 de janeiro de 2012, causando a morte de 32 pessoas. No ano passado, uma gigantesca operação o colocou de volta no seu eixo, e agora cerca de 500 pessoas trabalham na instalação das 30 caixas de flutuação que permitirão ao navio boiar sozinho novamente. Esse processo deverá ser concluído em meados de julho, quando o cruzeiro estará pronto para ser rebocado a uma velocidade de 3 milhas por hora até o porto de Gênova.

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