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Com Gentiloni, presidente dos Estados Unidos, Donald Trump agradece Itália por trabalho na Líbia

Em um clima de cordialidade, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reuniu com o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, e agradeceu o país pela sua contribuição e ajuda na Líbia e contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI, ex-Isis).   

“Somos gratos pelo papel que a Itália está desenvolvendo na estabilização da Líbia e para limitar os espaços vitais do Estado Islâmico no Mediterrâneo”, disse o mandatário norte-americano durante a coletiva de imprensa dos dois líderes na Casa Branca. Sobre o assunto, Gentiloni respondeu que “o trabalho dos Estados Unidos na Líbia é fundamental” já que o país “desenvolveu um papel muito importante para evitar que na Líbia se consolidasse uma base importante do terrorismo”. “Agora o empenho deve ser também político, ou seja, na colaboração entre Itália, EUA e outros parceiros; o objetivo é alargar as bases de consentimento do governo de Trípoli.   

Precisamos de uma Líbia estável, unida, porque dividida e em conflito é um fator de agravamento da instabilidade”, disse o premier. Nesse ponto, no entanto, Trump discordou com o líder italiano.   

“Não vejo um papel dos Estados Unidos na Líbia, acredito que os EUA já têm bastante papeis. Vejo um papel na luta contra o EI e isso é o que faremos”, explicou o mandatário.   

Mesmo assim, o encontro foi um pouco mais caloroso do que o que Trump teve com a chanceler alemã, Angela Merkel, no mês passado, no qual foram evidenciadas várias discordâncias entre os dois chefes de Estado. Segundo o presidente norte-americano, que se disse “muito emocionado” por poder ter se reunido com Gentiloni, “a Itália é um parceiro comercial importante” dos EUA e agora, o objetivo do país é “criar relações marcadas pela reciprocidade”. “Renovamos sempre a profunda ligação e a amizade que há entre os Estados Unidos e a Itália”, ressaltou Trump. Já Gentiloni agradeceu os comentários positivos feito pelo mandatário norte-americano sobre seu país e disse que “a amizade comum entre a Itália e os Estados Unidos foi fundada no empenho comum contra o terrorismo, que se vê muito ativo no Iraque e no Afeganistão”.   

De acordo com o primeiro-ministro italiano, que se disse orgulhoso da contribuição do seu país na segurança, “a Itália não está empenhada diretamente nas operações militares na Síria e não está nos nossos programas mudar esta atitude”.   

Contudo, o premier ressaltou que a nação será decisiva “no trabalho de estabilização do Iraque depois da derrota militar do Daesh [nome árabe para o Estado Islâmico]” na cidade de Mosul. Além disso, Gentiloni também ressaltou a importância do diálogo entre os países, até mesmo com a Rússia. “Somos um país do diálogo, conseguimos manter abertas as portas mesmo em momentos difíceis

O diálogo deve ser útil também com a Rússia, sem renunciar a nossa unidade, os nossos princípios, a nossa força e valores”, explicou o líder italiano. No encontro, os líderes também falaram sobre a próxima cúpula do G7, que acontecerá entre 26 e 27 de maio em Taormina, na Sicília, e sobre quanto os dois esperam essa ocasião.

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