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Itália condena teste nuclear da Coreia do Norte

O ministro das Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, condenou com firmeza os testes nucleares realizados pela Coreia do Norte, definidos por ele como uma "provocação perigosa" e uma "ameaça para a paz".

 

A Coreia do Norte anunciou ter realizado um segundo teste nuclear "bem-sucedido", com o objetivo de "fortalecer seu poder nuclear dissuasório". Ao tomarem conhecimento da informação, Estados Unidos, China, Grã-Bretanha e Rússia, entre outros países, também condenaram a atividade.

 

O Japão e a Coreia do Sul anunciaram que irão pedir ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que imponha sanções contra o governo norte-coreano.

 

"Compreendemos a preocupação dos amigos japoneses e da Coreia do Sul, que é também uma preocupação nossa", continuou Frattini, respondendo aos jornalistas ao ser questionado sobre o tema.

 

O chefe da diplomacia italiana expressou ainda o seu desejo de que seja retomado "o diálogo entre as seis partes (Coreia do Sul, Coreia do Norte, China, Japão, Estados Unidos e Rússia, ndr.) e que a Coreia do Norte entenda que fazer testes nucleares não ajuda".

 

Por sua parte, a Itália continuará desempenhado um papel em favor do diálogo, das negociações entre os países envolvidos e dará apoio a iniciativas que ajudem a restabelecer um clima de confiança no nordeste asiático para a estabilização da região, explicou Frattini.

 

Segundo informou o observatório sismológico norueguês Norsar, o teste realizado hoje ocasionou um tremor de 4,7 graus de magnitude na escala aberta de Richter, mais potente do que o lançamento anterior, realizado em outubro de 2006.

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