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Tribunal de Milão condena Silvio Berlusconi a quatro anos de prisão por fraude fiscal

Um tribunal de Milão condenou o ex-primeiro-ministro italiano italiano Silvio Berlusconi a quatro anos de prisão por participar de um esquema de fraude fiscal. Ainda cabe recurso.

Berlusconi e outras 10 pessoas eram acusadas de comprar direitos de televisão de uma série de filmes norte-americanos através de empresas offshore e da falsificação posterior de documentos com fins de evasão fiscal.

O caso foi iniciado ainda em 2006, quando Berlusconi chefiava o governo. O ex-primeiro-ministro negou envolvimento na fraude.  Essa semana ele anunciou sua saída oficial da política italiana, ao dizer que não irá concorrer nas eleições de 2013. 

Sexto homem mais rico da Itália e magnata das comunicações, Berlusconi deverá ter mais tempo para se dedicar aos 22 processos judiciais aos quais responde. O mais famoso é o caso "Rubygate", que lhe custou o apoio da maioria do Parlamento italiano. No processo, Berlusconi é acusado de incitação à prostituição e corrupção de menor. Ele teria pagado pelos serviços sexuais de Ruby (Karima el Maghroug), uma prostituta marroquina que tinha 17 anos na ocasião.

A promotoria de Milão alega que Ruby e dezenas de outras prostitutas eram recrutadas para participar de festas em sua luxuosa mansão de Arcore, a noroeste de Milão, na região da Lombardia. As orgias de Berlusconi ficaram conhecidas como festas “bunga bunga”. Em um depoimento no tribunal de Milão, no último dia 19, o ex-premiê negou as acusações. “Sou vítima de uma operação monstruosa para me difamar”.

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