Segundo o Il Sole 24 Ore o governo está estudando uma série de medidas com relação à administração pública que poderiam representar pelo menos dois milhões de euros.
"As opções em cima da mesa são o adiamento para 2011 da negociação relativa a novos contratados", o congelamento durante um ano dos salários dos funcionários, bem como um prolongamento até 2012 da supressão da renovação dos postos de funcionários que deixaram os seus postos, escreve o jornal.
O La Stampa indica que o prolongamento da supressão de negociação de novas contratações na administração pública faz parte das medidas "quase certas".
Inquietos, os sindicatos da função pública protestaram imediatamente e exigiram um encontro com o Governo.
O porta-voz do Ministério da Economia recusou fazer qualquer comentário sobre estas informações.
O Governo deveria adoptar no início de Junho medidas destinadas a reduzir o défice público.
Segundo a imprensa italiana, Roma tenciona também reduzir as despesas em medicamentos nos hospitais e continuar a reduzir os orçamentos dos ministérios.
Na semana passada, Roma confirmou que se comprometeu a reduzir o défice público, que atingiu 5,3% do PIB em 2009, para 2,7% do PIB em 2012, mas a correcção orçamental que permitirá atingir este objectivo deverá ser acelerada porque as previsões de crescimento são menos optimistas.
Esta correcção representaria globalmente 1,6% do PIB, cerca de 25 mil milhões de euros, nos anos 2011 e 2012, enquanto até agora o Governo previa uma correcção de 1,2%, cerca de 20 mil milhões de euros.
Na quarta-feira o Governo espanhol anunciou duras medidas de austeridade que incluem uma descida dos salários dos funcionários públicos, um congelamento de certas pensões, o suprimento de um prémio atribuído à nascença e a supressão de projectos de investimento públicos.