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Em cúpula no Cairo, Meloni alerta para “armadilha” do Hamas

O Egito sediou na capital Cairo, uma cúpula de paz sobre o conflito no Oriente Médio, evento que reúniu líderes de diversos países, mas não conta com a presença de Israel nem de representantes de alto escalão dos Estados Unidos.

A premiê da Itália, Giorgia Meloni, afirmou que o “terrível ataque do Hamas atingiu civis indefesos com uma brutalidade sem precedentes” e deve ser condenado “sem ambiguidade”.

“A impressão que eu tenho é que o objetivo do Hamas fosse obrigar Israel a uma reação contra Gaza para criar um abismo intransponível entre países árabes, Israel e o Ocidente, comprometendo a paz para todos os cidadãos envolvidos, inclusive aqueles que ele diz defender. Os alvos somos todos nós, e cair nessa armadilha seria muito, muito estúpido”, acrescentou.

Meloni também pediu a libertação imediata dos 210 reféns mantidos pelo Hamas, incluindo italianos, e defendeu esforços para evitar a escalada da crise e promover a solução dos dois Estados.

Além disso, alertou que um país pode sempre reivindicar o “próprio direito a se defender”, mas “não pode jamais ser motivado por sentimentos de vingança”. “Um Estado funda sua reação em precisas razões de segurança, e estou confiante de que essa seja a vontade de Israel”, ressaltou.

Durante a cúpula, a premiê da Itália se reuniu com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, em encontro “longo e cordial”, segundo o Palácio Chigi.

“Ao longo da conversa, foi confirmado o apoio da Itália à legítima autoridade representativa do povo palestino, o qual, certamente, não se identifica com o Hamas”, diz uma nota do governo italiano.

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