Em sua quarta votação, o Parlamento italiano não conseguiu eleger o presidente da República.
Após três eleições onde era necessário o mínimo de dois terços dos votos, a quarta eleição foi a primeira onde era suficiente a maioria simples de 50% dos votos mais um.
Nessa votação o líder do Partido Democrata (PD), Pier Luigi Bersani, apresentou a candidatura do ex-primeiro-ministro e ex-presidente da Comissão Europeia, Romano Prodi, retirando a candidatura de Franco Marini.
Essa escolha foi rejeitada pela bancada de centro-direita, liderada pelo ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que considera Prodi um inimigo político, e reagiu a escolha com fortes polêmicas.
O partido do primeiro-ministro Mario Monti decidiu votar na atual ministra do Interior, Anna Maria Cancellieri.
A divisão dos votos e o número de cédulas brancas e nulas provocou a impossibilidade de obter a maioria dos votos para a eleição do mandatário.