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ELEIÇÕES GERAIS ITALIANAS: Conheça o perfil dos candidatos a primeiro-ministro da Itália

Cinco candidatos a primeiro-ministro disputam uma campanha eleitoral sem precedentes em pleno inverno, em busca da vitória nas eleições que estão acontecendo. A Itália terá que escolher um novo Parlamento, em um cenário político bem diferente daquele de 2008. Quem desta vez desafia o PDL (Povo da Liberdade) de Silvio Berlusconi e o PD (Partido Democrático) de Pier Luigi Bersani, é Mario Monti, ex-premier por um ano, à frente de uma coalizão de moderados.

Os outsiders não pretendem ficar parados: o Movimento 5 Estrelas de Beppe Grillo, a coalizão de esquerda liderada por Antonio Ingroia eOscar Giannino, líder de Fare per Fermate il declino (Fazer para conter o declínio).

"ESCOLHA CÍVICA" (Scelta Civica) COM MONTI – Uma lista "com Monti pela Itália" no Senado e três na Câmara: uma sem parlamentares e duas pela UDC de Pier Ferdinando Casini e o FLI de Gianfranco Fini. Assim nasceu o "partido" de Monti, ainda que ele próprio diga não tratar-se de um partido. O objetivo é obter um segundo mandato Monti para continuar o "projeto" lançado em 2011, porque, em um ano, não é possível ver seus efeitos positivos, diz o primeiro-ministro demissionário.

"A ITÁLIA JUSTA" DE BERSANI – Depois de vencer as primárias contraMatteo Renzi, Pier Luigi Bersani lança seu slogan para a campanha eleitoral: "A Itália justa". O PD, de acordo com as pesquisas de intenção de voto, está em primeiro lugar. Na coalizão de centro-esquerda estão Esquerda e Liberdade (Sinistra e Libertà) de Nichi Vendola, o PSI deRiccardo Nencini e "Centro Democrático", um novo componente comBruno Tabacci e Massimo Donadi.

O RETORNO DE SILVIO BERLUSCONI – Após anunciar que não seria candidato, o líder do Povo da Liberdade e ex-chefe de governo muda de ideia e decide concorrer à frente da centro-direita. O Cavaliere lança então uma campanha eleitoral, sem exclusão de golpes, contra oProfessore (Monti) e acaba fechando um acordo com a Liga Norte deRoberto Maroni, que será candidato na Lombardia.

GRILLO DESAFIA OS PARTIDOS – "Nos revemos no Parlamento. Será um prazer". Há meses Beppe Grillo repete isso em seu blog, pronto para desembarcar na Câmara e no Senado com o seu Movimento 5 Estrelas. Os indicados foram escolhidos entre polêmicas com as 'parlamentares'. O comediante, como prometido, não é candidato, mas está pronto para empreender uma longa turnê pela Itália para lançar suas investidas contra os partidos e promover os candidatos do 5 Estrelas. Grillo rejeitou a aliança proposta por Di Pietro e Ingroia e decidiu competir sozinho.

A ESQUERDA COM INGROIA – Antonio Ingroia pendura sua toga e se candidata ao Palácio Chigi contra Monti, Bersani e Berlusconi ao mesmo tempo, sob a bandeira da ''revolução civil''. O juiz de Palermo abandona seu cargo da ONU na Guatemala e retorna para liderar uma coalizão com o IDV de Antonio Di Pietro, o PRC de Paolo Ferrero, o PDCI de Oliviero Diliberto, os Verdes de Angelo Bonelli. Graças a Ingroia, todos entraram em um bonde chamado desejo: voltar ou permanecer no Parlamento sob o signo de uma coligação de esquerda que visa obter uma representação nas instituições, derrubando a barreira dos 4% na Câmara. No Senado, o sucesso é algo complicado.

GIANNINO QUER BARRAR O DECLÍNIO – ''Fazer para interromper o declínio''. Oscar Giannino renunciou à candidatura, conforme noticiou o portal "Rádio Italiana".

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