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Estilistas italianos Dolce e Gabbana são condenados à prisão por fraude fiscal em primeira instância

Os estilistas Domenico Dolce e Stefano Gabbana foram condenados em primeira instância a 1 ano e 8 meses de prisão por uma fraude fiscal, informa a AFP, citando como fonte a imprensa local.

De acordo com a agência de notícias, os dois eram acusados de ter concedido o controle de marcas do grupo a empresas de fachada com sede em Luxemburgo. O propósito seria justamente não pagar impostos na Itália.

No final de maio, um promotor de Milão antecipou que a dupla podia ser condenada a 2,5 anos de prisão pelo crime, segundo a Reuters.

Na ocasião, a agência informou que a acusação envolvia cifras de 1 bilhão de euros e que se tratava de "um dos poucos casos fiscais de alta notoriedade a ir a tribunal na Itália, onde o impostos sobre empresas está entre os mais altos do mundo".

A reportagem lembrava ainda que a cantora Madonna e a modelo Naomi Campbell estão entre as clientes de Dolce & Gabbana – eles teriam negado as acusações, na época. Já os promotores, por sua vez, alegavam que os estilistas venderam as marcas D&G e Dolce & Gabbana para uma empresa de fachada criada em 2004 sob o nome de Gado. "A Gado era 80% controlada pela D&G, que por sua vez pertencia 50% cada por Dolce e Gabbana", teria afirmado o promotor Gaetano Ruta.

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