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Estudantes italianos vão às ruas protestar contra cortes na educação e confrontam a polícia


Milhares de estudantes se manifestaram nas principais cidades italianas para protestar contra a política de cortes e a falta de investimento na educação por parte do governo de Mario Monti. Durante os enfrentamentos entre polícia e estudantes nas manifestações em Roma e Turim houve momentos de tensão.
Estudantes protestam na Itália
Em Roma, os estudantes saíram de seus centros educacionais para marchar em direção à região de Porta San Paolo, afastada do centro, rumo ao Ministério da Educação, o que causou transtornos no trânsito da capital italiana.

"A escola pública não se vende" e "a cultura assusta" diziam alguns dos cartazes que os estudantes exibiam no primeiro protesto do ano letivo, depois das inúmeras mobilizações do ano passado.

Novamente, os estudantes protestam pelos cortes que tanto o governo de Silvio Berlusconi como o atual de Mario Monti realizaram na Educação, assim como "contra o custo dos livros e o aumento das taxas para a inscrição", como explicou Alessandro Mustillo.

No decreto de lei de revisão do gasto público aprovado pelo Executivo tecnocrata de Mario Monti em julho passado se previa, entre outras coisas, o aumento das taxas universitárias dependendo da renda familiar para aqueles estudantes que não aprovem o curso em um ano acadêmico.

As manifestações foram organizadas nas principais cidades italianas como Milão, onde dois diferentes grupos formados por milhares de estudantes estão marchando para a sede da Região Lombardia. Os estudantes também são contra o projeto de lei, ainda em estudo, apresentado pelo ministro da Educação, Francesco Profumo, que prevê "premiar" os melhores estudantes com descontos e uma série de vantagens.

"O ministro fala em méritos e prêmios para os melhores, sem analisar profundamente as condições e exigências da escola pública italiana", diz um dos comunicados dos estudantes.

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