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Ilha de Giglio se prepara para relembrar o 1º aniversário do naufrágio do navio Costa Concordia

A ilha do Giglio se prepara para relembrar o primeiro ano da tragédia, quando em 13 de janeiro de 2012 o navio Costa Concordia naufragava em seu litoral, após bater em uma rocha e encalhar em um banco de areia. O naufrágio deixou 32 mortos e dois desaparecidos, dos mais de quatro mil passageiros a bordo. O ato será presenciado pelo ministro do Meio Ambiente Corrado Clini e o chefe da Defesa Civil, Franco Gabrielli, responsável pela recuperação e remoção dos destroços. 

Há um ano do trágico naufrágio do transatlântico, sua remoção continua com atrasos preocupantes, afirma Ermete Realacci, responsável por economia verde do PD (Partido Democrata). "Para fazer o trabalho bem feito e rapidamente, e remover o navio que ameaça o ecossistema do Arquipélago Toscano e desfigura a paisagem do Giglio, é necessário manter o estado de emergência sobre o episódio e prorrogar a nomeação de Gabrielli como Comissário adjunto para a recuperação e transferência do Concordia. Um fato nada óbvio, uma vez que a reforma da Defesa Civil iniciada em julho passado, não permitiria prorrogações além dos 60 dias do final das ordenanças", observa Realacci.

Estender o estado de emergência para o naufrágio do Costa Concordia, que expira em 31 de janeiro, é o que pediu informalmente no domingo (6) o prefeito do Giglio, Sergio Ortelli, no primeiro aniversário da tragédia que tirou a vida de 32 pessoas, duas das quais ainda estão desaparecidas. A solicitação será por ele oficializada aos representantes do governo que participarão das manifestações agendadas

"A emergência só acabará quando os destroços forem retirados do porto, explicou Ortelli. Ainda estamos em uma situação de emergência". O objetivo é, portanto, obter uma extensão que permita cobrir os prazos, consideravelmente alongados, da remoção dos destroços de acordo com o projeto "titânico" da empresa Titan-Micoperi.

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