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Ex-mordomo do Papa quer refletir sobre sentença, diz advogado

Carlo Fusco, advogado do ex-mordomo do papa Bento XVI, Paolo Gabriele disse que o seu cliente "quer refletir" sobre o julgamento pela qual deverá responder pelo suposto vazamento de documentos sigilosos da Santa Sé.

"Apolo é um homem que agora quer refletir. Depois de toda a colaboração ele esperava esta sentença. Como já foi dito está obviamente sentido com o acontecido", disse Fusco.

Já sobre a presença de uma pepita de ouro encontrada no apartamento de Gabriele o advogado disse que "Paolo não sabia de ter em casa aquela pepita. Ele mesmo ficou surpreso quando o juiz contestou esta circunstância".

"A pedra de qualquer forma, pode estar entre os objetos que às vezes Paolo levava para casa para depois depositá-los no depósito onde ficam todos os presentes dados ao Papa. Como explicou o meu assistente ao juiz instrutor, ele [Paolo] era também encarregado de levar alguns dos presentes para o depósito", afirmou Fusco.

Sobre a presença de uma cópia antiga da Eneida na casa do acusado, o advogado afirmou que "como se lê na sentença, Paolo disse ter pedido emprestado o livro ao monsenhor [Georg] Gaenswein para mostrá-lo ao professor do filho e depois devolvê-lo. Já tinha acontecido o mesmo com um Atlas antigo algum tempo atrás, ele o tinha pedido e conseguido dos seus superiores, o filho o tinha levado para a escola e depois tinha sido devolvido ao Vaticano".

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