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Itália condena Procuradoria por falha em prevenção de crime

O Tribunal de Apelação de Messina, na Itália, condenou a Procuradoria de Caltagirone e o Conselho de Ministros da ltália no caso do assassinato de Marianna Manduca por seu ex-marido Saverio Nolfo, ocorrido em outubro de 2007, na cidade de Palagonia.   

Com isso, o governo terá que indenizar os três filhos do casal, que hoje tem 15, 13 e 12 anos, em 250 mil euros.   

O caso judicial foi aberto por um primo de Manduca, Carmelo Calì, há cinco anos. Ele ficou com a guarda das crianças na época e, em primeira instância, o pedido foi rejeitado por um tribunal de Messina. No entanto, a defesa do pai adotivo entrou com recurso e agora ganhou a ação.   

Manduco tinha 35 anos na época do crime e, assim que sofreu o primeiro ato de violência do ex-marido, fez uma denúncia à Justiça. Depois da primeira notificação que fez aos procuradores, seguiram-se mais 11 até seu assassinato – cometido com seis facadas no peito.   

De acordo com o advogado da família, Alfredo Galasso, “naquela época, a questão foi considerada apenas uma briga familiar”. Para o Tribunal de Apelação, no entanto, os magistrados não foram capazes de afastar Nolfo da então ex-esposa e acusou os promotores de crime de dolo e grave inércia.   

Nolfo foi condenado a 20 anos de prisão e está detido.

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