O médico de 50 anos, primeiro italiano infectado pelo vírus ebola, foi internado no Hospital Spallanzani, em Roma. Fabrizio, como é chamado, contraiu a doença em Serra Leoa, onde trabalhava com a organização não governamental Emergency.
O médico foi transportado de Serra Leoa até a capital italiana em uma maca especial, isolado da equipe que o acompanhou. "Toda a operação foi planejada e segundo os procedimentos estabelecidos", disse o coronel Roberto Biselli, chefe da equipe da Aeronáutica que organizou o transporte.
O primeiro boletim médico em Roma afirma que o médico possui quadro clínico estável, com febre de 39 graus. Apenas no último dia 20, ainda na África, o médico apresentou sintomas como diarréia e vômito, mas sem presença de sangue.
Segundo informações, foi autorizado o uso de cinco medicamentos experimentais no tratamento do paciente. Algumas destas drogas foram utilizadas com sucesso em pacientes nos Estados Unidos e Espanha. O nome dos remédios não serão revelado até que os procedimentos de uso sejam totalmente definidos.
Mulher pede fim de especulações – Na cidade de Enna, na Sicília, a mulher do médico italiano pediu o fim do que chamou de "circo midiático" sobre o caso. Segundo a mulher, ela permaneceu na cidade com os filhos, pois não poderá encontrar o marido. No entanto, conversam por mensagens de sms.