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Freiras italianas são sepultadas no Congo

Os corpos das três freiras italianas brutalmente assassinadas no Burundi no início da semana foram sepultados na República Democrática do Congo (RDC), nação vizinha onde elas trabalharam como missionárias durante 30 anos.

O enterro ocorreu em um cemitério católico na província de Kivu do Sul, região leste do país africano. O funeral foi marcado por uma grande comoção, e a catedral da cidade de Bukavu não foi capaz de conter os milhares de fiéis que queriam se despedir das religiosas e acompanhá-las até seus túmulos.

Lucia Pulici, Olga Raschietti e Bernardetta Boggian foram violentadas e mortas dentro do convento onde viviam, na localidade de Kamenge. Além disso, a última delas foi decapitada. Um homem de 33 anos, Christian Claude Butoyi, foi detido pela polícia local como único suspeito pelo crime.

Segundo as autoridades, ele assumiu ter assassinado as freiras por crer que o convento fica em uma terra que pertence aos seus pais.

"Não acreditamos nisso. A prisão dessa pessoa é um pretexto para desviar a atenção das investigações sobre a morte das nossas irmãs", declarou Delia Guadagnini, ex-superiora da ordem onde elas atuavam.

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