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Giorgia Meloni discute migrantes e eleições regionais com vice-premiês

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, se reuniu com membros de sua coalizão governamental para discutir a crise migratória no país, em meio a uma disputa em decorrência das próximas eleições regionais.

Recentemente, a base do governo italiano se viu estremecida por causa de um cabo de guerra entre o Irmãos da Itália (FdI) e a Liga devido a escolha de um candidato para disputar o pleito na região da Sardenha, em 25 de fevereiro.

Fontes do governo disseram que Meloni se reuniu com seus dois vice-premiês da Itália, os ministros de Infraestrutura e Transportes, Matteo Salvini, e das Relações Exteriores, Antonio Tajani, para discutir essas
diferenças.

Além disso, o encontro também teria ocorrido após o partido de Salvini, o ultranacionalista Liga, ter apresentado um projeto de lei para introduzir um terceiro mandato para governadores.

A proposta modifica a lei de 2004 que fixa em dois o número máximo de mandatos consecutivos para governadores regionais “a fim de valorizar o trabalho realizado por governadores e deixam aos cidadãos a possibilidade de escolherem livremente quem serão representados”.

No entanto, relatos no Palazzo Chigi negaram a informação e garantiram que a reunião ocorreu para discutir a crise migratória e contou com a presença também do ministro do Interior, Matteo Piantedosi, e do subsecretário da presidência do Conselho, Alfredo Mantovano.

Paralelamente, Meloni celebrou os dados oficias sobre emprego divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas. “Aos ataques gratuitos e controvérsias instrumentais de uma certa oposição, este governo continua a responder com fatos e resultados”, escreveu.

A chefe do governo mostrou-se “sobretudo satisfeita com os últimos dados do Istat que atestam os sinais positivos em termos de trabalho, com o desemprego caindo e o emprego que em um ano aumentou mais de 500 mil postos”.

“Dados encorajadores, que nos impulsionam a fazer as coisas cada vez melhor, com políticas para reduzir os impostos e os trabalhadores, e ajudar a quem produz riquezas e a quem cria ocupação. Por uma Itália que começa de novo desde o mérito e o crescimento”, concluiu ela.

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