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Governo da Itália vai permitir vacinação em empresas

O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, afirmou que o governo vai permitir a vacinação contra o novo coronavírus em empresas e academias para acelerar a campanha de imunização no país.

A ideia já vem sendo discutida há algumas semanas pelo poder Executivo e foi confirmada durante uma visita do premiê ao centro de vacinação do Aeroporto Internacional Leonardo da Vinci, em Fiumicino, nos arredores de Roma.

O local funciona 24 horas e é capaz de administrar até 3 mil doses diariamente. “Nosso objetivo é utilizar todos os espaços disponíveis para a vacinação. Será possível tomar a vacina não apenas em hospitais, mas também em empresas, academias e estacionamentos, como aqui em Fiumicino”, declarou Draghi.

Atualmente, a Itália conta com quase 1,7 mil centros de vacinação.

“O ritmo atual é de cerca de 170 mil doses por dia, mas o objetivo é triplicar rapidamente. Já recebemos 7,9 milhões de doses, mas contamos com uma forte aceleração nas próximas semanas, em função da recente aprovação da vacina da Johnson & Johnson [de dose única]”, acrescentou o premiê.

A vacinação fora dos hospitais, no entanto, seguirá a ordem de prioridades estabelecida pelo governo, ou seja, as empresas só poderão imunizar aqueles funcionários dos grupos já autorizados.

Recém-reformulado pelo governo Draghi, o plano de vacinação divide a população em cinco níveis de prioridade, na seguinte ordem: pessoas com “elevada fragilidade”; entre 70 e 79 anos; entre 60 e 69 anos; com menos de 60 anos, mas com patologias ou situações de comprometimento imunológico que possam aumentar o risco da Covid-19; e o restante da população.

Profissionais da saúde, idosos acima de 80 anos e categorias como professores, policiais e militares já foram ou estão sendo vacinados.

Produção

Draghi também anunciou nesta sexta-feira que em breve será anunciado o primeiro contrato para produção interna de uma vacina anti-Covid.

O acordo será celebrado entre uma empresa italiana e uma indústria farmacêutica que detém a patente de um imunizante já aprovado, mas os nomes não foram divulgados ainda.

“Continuaremos desenvolvendo a capacidade produtiva de vacinas na Itália”, garantiu o primeiroministro. A União Europeia já autorizou as fórmulas da Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen.

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