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Governo de Bangladesh nega que italiano tenha sido morto pelo grupo jihadista Estado Islâmico

O ministro do Interior de Bangladesh, Asaduzzaman Khan Kamal, negou que o Estado Islâmico (EI, ex-Isis) tenha sido o responsável pela morte do italiano Cesare Tavella, 50 anos.

"Não encontramos nenhuma prova de uma ligação do EI com o assassinato em Daca do voluntário italiano.

Estamos investigando o caso", declarou Kamal ressaltando que o grupo terrorista "não existe" no país.

Segundo o titular da pasta, "qualquer um que tentou recrutar pessoas para este grupo militante foi preso". Para Kamal, o incidente foi um "caso isolado" e não há nenhum problema com a segurança do país, especialmente na capital. O portal Site, que monitora as atividades dos jihadistas na internet, afirmou que o EI fez a operação para que os "membros da coalizão" saibam que eles "não estão seguros nas terras dos muçulmanos". A Itália é parte do grupo de países que tenta combater os extremistas na Síria e no Iraque, mas não realiza ataques aéreos naquela região.

Tavella era de Milão e morava em Casola Valsenio. Ele estava em Daca a trabalho, pois era gerente de projetos de uma ONG local, a Icco Cooperation. Atualmente, ele estava focado em trabalhos voltados para a agricultura e alimentação. – Dados da autópsia: Um dia após a morte de Tavella, a autópsia revelou que o italiano foi atingido por três tiros disparados pelas costas e a uma distância muito próxima. "Um dos projéteis atingiu a mão direita, perfurando-a. E depois ele foi atingido duas vezes nas costas. Um dos tiros atravessou o peito e outro permaneceu no corpo", afirmou o médico responsável Qazi Abu Shama.

– EUA alertam cidadãos: Após o assassinato do italiano, os Estados Unidos divulgaram uma advertência para seus cidadãos que estão em Bangladesh para que "limitem seus movimentos" no país. Na nota, o país afirma que os "militantes podem ter projetado ataques que podem envolver estrangeiros".

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