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Governo italiano prevê que 600 mil imigrantes entrarão no país

O ministro do Interior da Itália, Angelino Alfano, afirmou que entre 300 mil e 600 mil africanos estão planejando cruzar o Mar Mediterrâneo para entrar na Europa. "Segundo as informações que temos, há entre 300 mil e 600 mil pessoas no norte da África esperando para atravessar o Mar Mediterrâneo", disse Alfano, em um seminário sobre imigração em Palermo, na Itália. A Itália estima que, no primeiro trimestre do ano, 10.962 estrangeiros desembarcaram no país, número sete vezes maior que o registrado no mesmo período de 2013, quando chegaram 1.524 pessoas.

"Vamos lutar para que a Europa defenda as fronteiras. Não é uma questão somente italiana, mas sim, de defesa. Há um instrumento, que se chama Frontex, e o qual deve ser potencializado. Se as fronteiras não forem defendidas, não é possível resolver o problema dos desembarques", disse Alfano. A Itália, através da ilha de Lampedusa, é uma das principais portas de entrada de imigrantes clandestinos à Europa. Todos os dias, chegam africanos à Lampedusa. A Prefeitura local repetidamente faz apelos às autoridades européias para ajudarem com a situação.

Devido ao grande número de embarcações, são frequentes também os casos de naufrágios. No ano passado, mais de 350 pessoas morreram em um único acidente na ilha, que gerou comoção em toda a Itália.

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