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GRAVE CRISE ECONÔMICA NA EUROPA: Líderes do G8 defendem permanência da Grécia na zona do euro


Os líderes do G8 (grupo que reúne as sete economias mais industrializadas do mundo mais a Rússia) disseram que querem que a Grécia permaneça na zona do euro, apesar das dívidas.

Em um comunicado da cúpula, que acontece em Camp David, nos Estados Unidos, os chefes de Estado também se comprometeram a promover o crescimento ao lado da responsabilidade fiscal.

No entanto, eles disseram que "as medidas corretas (para atingir estes objetivo) não são as mesmas para cada um de nós".

A possibilidade da saída da Grécia da zona do euro foi um dos principais tema da agenda da reunião do G8, após as recentes eleições inconclusivas no país.

Os líderes da França, da Alemanha, dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha, da Itália, do Japão, do Canadá e da Rússia também discutirão neste sábado assuntos como a crise de alimentos, a energia e o clima, as parcerias com os países do norte da África e do Oriente Médio e a guerra no Afeganistão.

"Nós concordamos sobre a importância de uma zona do euro forte e coesa para a recuperação e a estabilidade global, e afirmamos nosso interesse de que a Grécia permaneça na zona do euro, respeitando seus compromissos", disse o comunicado.

O grupo disse ainda que recuperação econômica global estava mostrando sinais de progresso, mas que "importantes ventos contrários ainda persistem".

Os líderes do G8 estão divididos sobre se continuam a implantar medidas de austeridade ou se devem apoiar medidas de estímulo nos países mais atingidos pela crise.

A chanceler alemã Angela Merkel é defensora da austeridade, enquanto que o presidente recém-eleito da França, François Hollande, quer implantar políticas de maior crescimento, assim como o presidente americano Barack Obama.

O editor de América do Norte da BBC, Mark Mardell, diz que, apesar das divergências e ressalvas, a primeira linha do comunicado – que fala sobre promover crescimento e empregos – significa que Obama e Hollande venceram no primeiro dia de discussão.

No entanto, não está claro se Merkel concorda com a mensagem e está preparada para agir de acordo, segundo Mardell.

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