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Greve de funcionários da RAI foi avaliada como não adequada

A convocação da greve dos funcionários da rede de rádio e televisão estatal italiana Rai, para o próximo dia 11, foi avaliada como não adequada à lei pela Autoridade para as Garantias nas Comunicações (AGCOM, na sigla em italiano), órgão regulador italiano do setor. O sindicato dos trabalhadores do setor de comunicação convocou a paralisação em protesto ao corte de 150 milhões de euros (R$ 450 milhões) no orçamento anual da empresa anunciado pelo governo e aprovada hoje pelo Senado.

O órgão regulador informou que a greve não respeita a regra do intervalo de período entre uma paralisação e outra. "Em particular a convocação não respeita a regra do intervalo de dez dias entre duas greves no mesmo setor, ao considerar a paralisação do sindicato USB prevista para o próximo dia 19 e que foi comunicada antes", explica a nota do órgão regulador. A Codacons, a associação dos consumidores italianos, também criticou a greve da emissora pois avalia que a Rai por ser um serviço público, não pode parar suas atividades.

"Em caso de greve em 11 de junho, será inevitável uma denúncia contra os jornalistas e funcionários da Rai por interrupção do serviço público", afirma a Codacons.

Por sua vez, Susanna Camusso, secretária da Confederação Geral Italiana do Trabalho, (CGIL, na sigla em italiano) um dos maiores sindicatos italianos criticou a decisão do órgão regulador.

 

"É grave dizer que a greve é humilhante. Qualquer pessoa deveria saber que greve é uma coisa normal", afirmou Camusso.

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