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GRIPE A: Entidade alerta italianos para produtos falsos

Após a Itália confirmar 17 mortes causadas pela gripe A (H1N1), entidades e autoridades do país emitiram uma série de alertas para os italianos não buscarem soluções alternativas de prevenção à doença.

Em uma nota, a Associação para os Direitos dos Usuários e Consumidores da Itália (Aduc) pediu para as pessoas não comprarem nenhum tipo de produto que promete prevenir, mitigar, tratar ou curar o vírus causador da influenza A (H1N1).

 

O órgão norte-americano Food and Drugs Administration (FDA) informou que vários artigos, como xampu protetor, spray que mata vírus, testes diagnósticos e instrumentos eletrônicos para reforçar o sistema imunológico estão sendo vendidos pela internet. 

 

"Trata-se de produtos ou tratamentos ilegais que são vendidos na internet. São oferecidos como verdadeiros remédios, mas são perigosos para a saúde. Podem provocar reações, contêm ingredientes desconhecidos ou contaminados. Os sistemas de prevenção e de cura são os conhecidos por todos. Confiar no próprio médico parece um bom conselho", recomendou o secretário da Aduc, Primo Mastrantoni.

No mês passado, o Escritório de Responsabilidade do Governo dos Estados Unidos (GAO, na sigla em inglês) também publicou um relatório ressaltando que o grande número de contágios da doença poderia prejudicar a navegação pela internet.

O organismo acredita que, diante de uma pandemia, mais pessoas permanecem em casa e acessam a rede, de modo que estes usuários domésticos podem interferir no tráfego das pessoas que utilizam a web para trabalhar, como os agentes do mercado acionário. 

O vice-ministro italiano da Saúde, Ferruccio Fazio, pediu para os cidadãos não entrarem em pânico, uma vez que, segundo ele, o índice de mortalidade no país está baixo se comparado a outras nações europeias, como França (44 óbitos), Reino Unido (137) e Espanha (63).

A última vítima da doença na Itália foi um homem de 37 anos da cidade de Altavilla Silentina, província de Salerno, região da Campânia. Fazio também ressaltou que as crianças são mais expostas que os adultos à gripe A.

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