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Polícia italiana confisca 110 milhões de euros da Camorra

Bens por um total de € 110 milhões foram confiscados pelo Departamento Investigativo Antimáfia (DIA) de Nápoles e pelo Tribunal de Santa Maria Capua Vetere (Caserta) ao chefão dos Casalesi, Salvatore Belforte, 50 anos, um dos principais nomes de clã homônimo vinculado aos Casalesi, atualmente na prisão. 

O confisco se refere a mais de 60 imóveis, entre os quais prédios inteiros com dezenas de apartamentos, oito terrenos, uma mega casa de 4 mil m² em Vaccheria (região panorâmica de Caserta), comprada em leilão público pelo empresário Salvatore Tartaglione, um cidadão sem antecedentes que, de acordo com o DIA é um testa-de-ferro e referente econômico dos Belforte.

O confisco ao grupo Belforte do clã dos Casalesi, enfatiza o DIA, representa "um grande avanço nas operações de combate às fortunas obtidas ilegalmente pelas organizações mafiosas, realizadas por esse departamento através de investigações complexas e articuladas de natureza econômico-patrimoniais" e se trata da "apreensão mais pesada já imposta a organizações criminosas atuantes na região da Campania''.

O clã Belforte da Camorra, conhecido como 'Mazzacane' , é considerado um grupo líder na realidade criminal de Caserta, particularmente ativa nos territórios de Marcianise e municípios vizinhos.

Em particular, as investigações conduzidas pelo Centro operacional do DIA de Nápoles permitiram revelar o papel do empresário Salvatore Tartaglione. 

Mediante verificações de renda e informações investigativas, os agentes provaram que o chefão Salvatore Belforte reinvestia o lucro de atividades criminosas na compra de imóveis e atividades comerciais, atribuindo-os falsamente, para driblar a legislação antimáfia, a Tartaglione e sua família.

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