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INVESTIGAÇÃO: Silvio Berlusconi afirma que não haverá impunidade nos casos suspeitos de corrupção

O premiê italiano Silvio Berlusconi prometeu que não haverá impunidade para os dirigentes de seu governo que estiverem envolvidos em uma investigação sobre um empresário corrupto, que já levou à renúncia de seu ministro da Indústria, Claudio Scajola.

"Se existirem um, dois ou três casos de condutas ilícitas serão os magistrados a determiná-lo, e nesta hipótese se aplicará todo rigor contra aqueles que fazem política e têm responsabilidades públicas: não haverá indulgência ou impunidade para quem errou", declarou publicamente Berlusconi.

Os esclarecimentos do primeiro-ministro da Itália chegaram depois que a imprensa italiana divulgou no fim da semana passada uma lista de cerca 350 nomes – entre eles, dirigentes políticos, altos funcionários e altos oficiais das forças de segurança – encontrada nos arquivos do empresário Diego Anemone.

Anemone é investigado por supostas irregularidades nas atribuições de licitações públicas vinculadas com a Cúpula do G8 que deveria ter se realizado na Sardenha (mas foi transferida para L'Aquila), mas os controles da polícia parecem ter descoberto uma rede de favorecimentos tecida pelo empresário em vários ambientes de poder da Itália.

Berlusconi se opôs à divulgação destes dados, que definiu uma "lista de proscrição", argumentando ser "inaceitável que a lista dos clientes de uma empresa seja apresentada pelos jornais como uma lista de criminosos".

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